Discussão sobre o texto
"A educação escolar no contexto das transformações da sociedade
contemporânea" de José Carlos Libâneo et al. estudado por Cynthia Mendes e Zaqueu Oliveira cujo estudo
está disponível em seus respectivos blogs.
A
síntese traz a Globalização como foco e a sua influência no processo de
ensino-aprendizagem, e também aborda as transformações técnico científicas, econômicas
e políticas na sociedade contemporânea.
A globalização proporcionou uma mudança de estrutura do capitalismo: a abertura de fronteiras. E com isso sentimos esse reflexo na educação e surge a pergunta: "Educação: causa ou efeito da mudança na economia?"
Quando há uma mudança na educação é porque há uma intensão, um motivo para se conseguir algo.
O texto destaca o bem e o mal da ciência desde bombas nucleares à uma produção de técnicas que melhoram a agricultura, passando por vários setores da ciência.
Há uma mudança também nos setores e uma migração do homem, por exemplo, do campo para a cidade. O que provoca também uma mudança nos objetivos gananciosos do homem.
No século XX iniciou-se uma reestruturação do capitalismo por causa da globalização. Hoje associamos a tecnologia porque ela é utilizada para grandes transações comerciais. O problema é que a automatização do sistema industrial trouxe o desemprego.
A ideia de escola democrática surgiu para "adestrar" as pessoas para a indústria. Tanto que utilizamos até hoje termos que vêm da indústria: avaliação de desempenho, supervisão, produção, metas, etc.
Porém é o neoliberalismo que entra em cena com dois paradigmas: a igualdade (modernidade econômica após a II Guerra Mundial) - depois disso é que houve uma preocupação com educação para todos e a liberdade (competitividade econômica).
O neoliberalismo traz princípios de base para organização social. Ele diminui a responsabilidade do Estado e entra em cena a responsabilidade de cada um. Isso é obra do mercado ("Abra sua empresa e se vira!"). E vem para a educação os termos utilizados na indústria e que são princípios do neoliberalismo.
Há uma política hegemônica que determina as políticas educacionais.
Temos um contexto global de uma mercadoria que é para todos, mas ao mesmo tempo há uma posição local e essa associação gera um termo que é a soma deles (local+global). Isso mostra a criação de novas identidades regionais. Um exemplo é Maria da Fé/MG. Do fim de seu cultivo tradicional de batatas a belíssimas atividades artísticas exportadas mundialmente. A sociedade muda de acordo com sua necessidade e de fortalecimento local para ser internacionalizada.
E essas mudanças surgem na escola. O professor é o intelectual orgânico que tem criticidade, por isso é um agente de transformação. O conhecimento tem que fazer a diferença e servir a alguém.
A competitividade do mercado vai sendo absorvida pela escola na cobrança e nos moldes de produção. E seu rumo depende de interesses econômicos-sociais-culturais e, principalmente, políticos. Como disse Paulo Freire: "A educação é um ato político."
Por isso, temos que tomar uma posição, temos que despir a ideologia para fazer os outros crescerem tanto quanto nós professores, pois nós somos o intelectual orgânico.
"Temos que tirar as lentes da ideologia para enxergarmos a educação!" (Rita Stano, 12/04/2013)
Olá Pollyanna, gostei bastante desse post. Pois, sintetizou os assuntos trabalhos na aula.
ResponderExcluirUm texto bem argumentado e devidamente fundamentado no que estudamos. Além disso, seu blog está a sua cara!!! E, a citação final, eu aproveito para agradecer. Fez mesmo uma boa síntese de nossa aula.
ResponderExcluir