Assim
que assistimos ao vídeo de Chimamanda Adichie (O perigo de uma história única)
começamos a nos perguntar sobre o que de fato levamos à sala de aula.
Levamos
pensamentos únicos sobre o assunto? Ideias prontas? Ou apresentamos mais de uma
versão do fato a ser estudado?
Instigamos
nossos alunos? Ou simplesmente repassamos informações?
A
palestra de Chimamanda traz um entendimento que desde crianças estamos
vulneráveis a compreender uma história sob a ótica do narrador. Seja ela
positiva ou negativa. Portanto, podemos perceber que, quando temos mais de uma
versão sobre a mesma história, construímos pensamentos sobre ela e não apenas
absorvemos a primeira impressão.
Então,
quando nos deparamos com a epígrafe de Santo Agostinho:
“Não vês que somos
viajantes? E tu me perguntas: que é viajar? Eu respondo com uma palavra: é
avançar! Experimentais isto em ti. Que nunca te satisfaças com aquilo que és,
para que sejas um dia aquilo que ainda não és. Avança sempre! Não fiques parado
no caminho”, percebemos
que devemos nunca nos satisfazer com primeiras versões sobre o que aprendemos,
visto que o conhecimento tem diferentes pontos de vista e formas de aprendizado.
Sendo assim, devemos avançar sempre em busca de novos conhecimentos, para levar
diferentes visões àqueles que estão sob nossa responsabilidade de educar.
Com
o texto de Lino Moreira da Silva, entendemos que é indispensável o
aprimoramento da educação do educador para formar alunos interventivos capazes
de fazer com que a sociedade evolua. E essa formação somente ocorrerá se
estivermos dispostos a experimentar avançar na busca do conhecimento de maneira
audaciosa, frequente e não ficarmos rotinados, fixados, pois se permanecermos
dessa forma, não assumiremos nosso verdadeiro papel de educador. Por isso,
devemos instigar nossos alunos a pensar, provocar dúvidas, questiona-los. Para
isso é necessário que saibamos diferentes verões sobre o assunto que queremos
desenvolver, permitindo que nossos alunos estejam empoderados no mundo
contemporâneo.
“Poder
é a habilidade de não só contar a história de uma outra pessoa, mas de faze-la
a história definitiva daquela pessoa.” (Chimamanda Adichie)
E que as versões se convertam em autoria...isso significa o exercício permanente da reflexão acerca de nossa prática docente. O texto aponta isso, pela como desenvolveram o argumento. Muito bom!
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