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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Compartilhando um pouquinho do meu trabalho...


Alunos dos 8º anos do G9 recebem visita de pessoas do CAIDI
 
O conteúdo teórico visto em sala de aula aplicado à vivência. Esse foi o objetivo das duas visitas de gestores e pessoas atendidas pelo Centro de Apoio e Integração do Deficiente de Itajubá (CAIDI) aos alunos dos 8º anos do Ensino Fundamental II (F81 e F82) do Curso G9. A proposta do encontro foi feita pela professora Pollyanna Marcondes Freitas Leite, de Ciências Biológicas, que está trabalhando os sentidos do corpo humano com as duas turmas.
“O que mais gosto de ensinar em Biologia é a sua aplicação em nossa própria vida. Isso dá mais razão de acontecer o processo ensino-aprendizagem. A visita foi um sucesso. O objetivo foi alcançado e agora estou ansiosa pelos relatórios”, comemora a professora. Ela se refere aos textos que cada aluno fará com relato do bate-papo com as pessoas do CAIDI. 
A coordenadora do Fundamental II, professora Estela Maria de Oliveira, concorda com o sucesso das visitas. “Foram encontros muito ricos e interessantes. Nossos alunos tiveram a oportunidade de conviver com as diferenças, de perceber que Pessoas com Deficiência [PCD] podem, apesar das limitações, conviver normalmente e serem modelos de superação”, explica. 
“Sempre digo que sou cega – não vejo problemas nisso. Nós aprendemos a conviver com a limitação visual reeducando os outros sentidos”, disse a coordenadora do CAIDI, Maria Salete da Silva Batista, durante conversa com os alunos. “Aprendi isso na prática, a capacidade dessas pessoas, na convivência com as pessoas do centro”, completa Lidiana Silva Soares. Ela começou como voluntária e hoje é professora de Informática do CAIDI. Também participaram das visitas Denize Maria de Oliveira Veloso, Lúcio Eduardo Corrêa Godinho, Sebastião Dionísio e Carlos Alberto Rodrigues. 
Pollyanna Leite disse ainda que as turmas estão estudando os sentidos do corpo humano. “Estudamos a anatomia (formato) dos órgãos dos sentidos (visão-olho, audição-orelha, paladar-língua, tato-pele e revestimentos) e a fisiologia (funcionamento dos órgãos). Com isso não podemos deixar de falar sobre as interferências que provocam deficiência nesses sentidos”, ressaltou. 
De acordo com a professora, antes das visitas, os alunos discutiram em sala cada uma das deficiências relacionadas diretamente aos sentidos: auditiva e visual, em suas mais diversas formas. Para isso, vídeos e filmes que tratam do assunto. “Com essa ideia temos a associação do conteúdo à vivencia prática. De nada adianta conhecermos um conteúdo de ciências se não soubermos aplicá-lo em nossa vida”, finalizou.
 
 

2 comentários:

  1. Que bacana! Parabéns pela iniciativa de propor um trabalho diferente para trazer assuntos tão abordados atualmente como a deficiência e o preconceito.

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  2. Parabéns não apenas pelo trabalho mas por esse exercício de refletir e publicizar a prática. Obrigada por compartilhar conosco e que venham outros trabalhos, outras reflexões.

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