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sábado, 13 de abril de 2013

Globalização e educação

Discussão sobre o texto "A educação escolar no contexto das transformações da sociedade contemporânea" de José Carlos Libâneo et al. estudado por Cynthia Mendes e Zaqueu Oliveira cujo estudo está disponível em seus respectivos blogs.
A síntese traz a Globalização como foco e a sua influência no processo de ensino-aprendizagem, e também aborda as transformações técnico científicas, econômicas e políticas na sociedade contemporânea.

      A globalização proporcionou uma mudança de estrutura do capitalismo: a abertura de fronteiras. E com isso sentimos esse reflexo na educação e surge a pergunta: "Educação: causa ou efeito da mudança na economia?" 
      Quando há uma mudança na educação é porque há uma intensão, um motivo para se conseguir algo. 
     O texto destaca o bem e o mal da ciência desde bombas nucleares à uma produção de técnicas que melhoram a agricultura, passando por vários setores da ciência. 
     Há uma mudança também nos setores e uma migração do homem, por exemplo, do campo para a cidade. O que provoca também uma mudança nos objetivos gananciosos do homem. 
     No século XX iniciou-se uma reestruturação do capitalismo por causa da globalização. Hoje associamos a tecnologia porque ela é utilizada para grandes transações comerciais. O problema é que a automatização do sistema industrial trouxe o desemprego. 
     A ideia de escola democrática surgiu para "adestrar" as pessoas para a indústria. Tanto que utilizamos até hoje termos que vêm da indústria: avaliação de desempenho, supervisão, produção, metas, etc. 
     Porém é o neoliberalismo que entra em cena com dois paradigmas: a igualdade (modernidade econômica após a II Guerra Mundial) - depois disso é que houve uma preocupação com educação para todos e a liberdade (competitividade econômica). 
   O neoliberalismo traz princípios de base para organização social. Ele diminui a responsabilidade do Estado e entra em cena a responsabilidade de cada um. Isso é obra do mercado ("Abra sua empresa e se vira!"). E vem para a educação os termos utilizados na indústria e que são princípios do neoliberalismo. 
     Há uma política hegemônica que determina as políticas educacionais. 
    Temos um contexto global de uma mercadoria que é para todos, mas ao mesmo tempo há uma posição local e essa associação gera um termo que é a soma deles (local+global). Isso mostra a criação de novas identidades regionais. Um exemplo é Maria da Fé/MG. Do fim de seu cultivo tradicional de batatas a belíssimas atividades artísticas exportadas mundialmente. A sociedade muda de acordo com sua necessidade e de fortalecimento local para ser internacionalizada. 
     E essas mudanças surgem na escola. O professor é o intelectual orgânico que tem criticidade, por isso é um agente de transformação. O conhecimento tem que fazer a diferença e servir a alguém. 
     A competitividade do mercado vai sendo absorvida pela escola na cobrança e nos moldes de produção. E seu rumo depende de interesses econômicos-sociais-culturais e, principalmente, políticos. Como disse Paulo Freire: "A educação é um ato político." 
    Por isso, temos que tomar uma posição, temos que despir a ideologia para fazer os outros crescerem tanto quanto nós professores, pois nós somos o intelectual orgânico. 
"Temos que tirar as lentes da ideologia para enxergarmos a educação!" (Rita Stano, 12/04/2013) 

2 comentários:

  1. Olá Pollyanna, gostei bastante desse post. Pois, sintetizou os assuntos trabalhos na aula.

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  2. Um texto bem argumentado e devidamente fundamentado no que estudamos. Além disso, seu blog está a sua cara!!! E, a citação final, eu aproveito para agradecer. Fez mesmo uma boa síntese de nossa aula.

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