Paulo Freire critica as formas tradicionais de ensino
baseado fundamentalmente na ética,
dignidade, no respeito e autonomia dos alunos. O educador autoritário,
conservador passa a ser alvo de análise e discussão, pois ele não permite a
participação ativa dos alunos com suas diferentes histórias vivenciadas em seu
contexto. Freire argumenta que o ensino deve ser democrático entre os
professores e alunos, pois somos todos seres inacabados em constante
aprendizado. Dessa forma, é importante a dialogicidade. Os educadores devem
estar atentos à sua prática, a seus atos e ao que os educandos trazem como
experiência. A postura do professor, suas palavras podem interferir diretamente
na vida do educando. Por isso, deve haver metodologia adequada e o educador
estar aberto a opiniões e trocas de experiências com os educandos. O dinamismo
desenvolve a curiosidade e o pensar. Freire destaca ainda a necessidade do
respeito, da humildade, da compreensão e do equilíbrio das emoções entre os
sujeitos envolvidos. Por isso o professor deve defender seus direitos e exigir
condições favoráveis para que seu trabalho seja exercido com ética, respeito e
dignidade por si, pelos alunos e pela sociedade. Ou seja, o professor deve ter
consciência crítica.
Ensinar não é transferir conhecimento e é uma especificidade
humana. Freire destaca a importância do desenvolvimento da autonomia do
educando e se envolver com eles para que isso ocorra. O professor deve
estimular os alunos, não rejeitar, mas sim respeitar as diferenças. Fazendo a
mediação entre o conhecimento e o aluno. Por isso, ele deve manter sua
curiosidade epistemológica.
E para que ele seja respeitado é necessário que tenha
segurança e conhecimento sobre o que vai ensinar. Freire destaca a diferença
entre a docência autoritária democrática e a mandonista. Porque os professores
têm uma responsabilidade social.
Elaborou uma reflexão pertinente ao texto lido. Apenas verifique o sentido da primeira frase.
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